Prof. Venâncio
O pesquisador Marcel Granet é quem nos indica o que aconteceu na China: “A China antiga, mais do que uma filosofia, teve uma sabedoria. Esta se exprimiu em obras de características muito diversas. Raríssimas vezes assumiu a forma de exposições dogmáticas”[1].
Segundo Fung Yu-lan[2] há dois grandes períodos no desenvolvimento do pensamento chinês: o dos filósofos (a partir de seu inicio até cerca de 100 a. C) e o do saber clássico (desde 100 a. C até no inicio do século XX). O primeiro filósofo que surgirá e que dará de certa forma consistência ao pensar será o aparecimento do confucionismo.
Para Chan Wing-tsit: “A filosofia chinesa é uma sinfonia intelectual e três movimentos: o primeiro, do século VI ao II a. C, foi essencialmente um período de desenvolvimento dos três maiores temas – Confucionismo, Taoísmo e Monismo -, e dos quatro menores – Sofismo, Neomoísmo, Legalismo e Interacionismo yin yang -, todos com os seus contrastes e diferentes motivos que se resolveram no acorde dominante da filosofia chinesa medieval”[3].
Taoista 道 (o caminho da consciência)
“primeiro, se aceite, Tome consciência, se conheça e, depois, tente mudar e se transformar naturalmente. O caminho é longo.”
(pensamento extraído do livro de Wu Jyh Cherng – “iniciação ao taoísmo vol. I – p. 29”)
O termo Taoísmo (também pode ser chamado de Daoísmo) é uma palavra utilizada para significar dois termos da língua chinesa: Daojiao que irá se referir aos ensinamentos do Tao (Dao). Esclarece-nos Lai: “Dao é um conceito notoriamente difícil, provavelmente o mais complexo da filosofia chinesa, em virtude de seu uso tanto em termos genéricos quanto específicos e das suas aplicações em ampla gama de domínios, inclusive no religioso, no humanista e no naturalista”[4]. Dessa forma o Taoísmo pode referir-se a duas coisas fundamentais: uma escola de pensamento filosófico chinês baseado livro Tao Te Ching atribuído a Lao Tsé[5] e a manifestações da tradição religiosa chinesa que integram características do budismo e do confucionismo[6].
O ideograma Tao pode significar várias coisas, segundo Granet: “O primeiro sentido da palavra tão é ‘caminho’; esse é também o sentido da palavra hing, que se adquiriu o hábito de traduzir por ‘Elemento’”[7]. Podemos também chamar o Tao de Via, que se propõe a um significado mais religioso e adentra ao mistério da realidade e que se faz como tudo o que é e tudo o que aparenta ser. Sendo essa essência invisível, inaudível e intangível, ela se manifesta pelo que chamamos de Te (De virtude) espontaneamente, pois faz parte de sua própria natureza, isto é, uma fruição natural de ser e agir. É a ação sem agir.
Dentro do pensamento chinês primitivo o conceito de Tao corresponderá à ordem das coisas assim como na ordem das leis naturais do universo, isto é, a ordem pela qual o sentido das coisas caminha é em si um caminho para a realidade das próprias coisas. Uma coisa só é aquilo porque o aquilo da coisa se diz como aquela coisa.
Sobre o Tao Te Ching nos diz Cherng: “Nesta obra, não há uma única palavra que faça referência a alguma época ou algum momento, não cita qualquer palavra que se refira a espaço ou tempo, sendo, portanto universal”[8]. Os três grandes patriarcas do Taoísmo são Huang Di, Lao Zi (Lao Tsé) e o terceiro chamado de Mestre Celestial, que foi o responsável por reunir todos os conhecimentos dos dois anteriores. Lao Tsé é a principal figura, pois é atribuída a ele a autoria do conhecido Tao Te Ching. Lao Tsé nasceu por volta de 604 a. C., sendo provavelmente contemporâneo de Confúcio, em uma pequena aldeia de Qu ren, no Cantão de Li, no estado de Chu. Pouco se sabe da vida e das virtudes deste mestre.
Podemos atribuir ao Taoísmo as seguintes características: Do Caminho, surge o um (aquele que é), que partindo de sua consciência surge o conceito de dois (Yin e Yang), nos quais o número três está implícito (céu, terra e humanidade); produzindo finalmente por extensão a totalidade do mundo como o conhecemos, que são as dez mil coisas. O Caminho correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o Universo. O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender O Caminho, moderar o desejo gera contentamento. Os taoístas acreditam que, quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substituí-lo. Em essência, a maioria dos taoístas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar de forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, “nem mesmo não desejar”. Unidade: ao perceber que todas as coisas (inclusive nós mesmos) são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias, passamos a ver todas as coisas como elas são e a nós mesmos como apenas uma parte do momento presente. Essa compreensão da unidade nos leva a uma apreciação dos fatos da vida e do nosso lugar neles como simples momentos miraculosos que “apenas são”; Dualismo, a oposição e combinação dos dois princípios básicos - Yin e Yang - do Universo, é uma grande parte da filosofia básica. Algumas das associações comuns com Yang e Yin, respectivamente, são: masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude. Os taoistas acreditam que nenhum dos dois é mais importante ou melhor que o outro, na verdade, nenhum pode existir sem o outro, porque eles são aspectos equiparados do todo. São em última análise uma distinção artificial baseada em nossa percepção das dez mil coisas, portanto é só nossa percepção delas que realmente muda[9]. Muito da essência a da sabedoria do Tao está no Wu Wei (Agir pelo não agir). O Wu Wei parte da ligação do homem com a natureza, isto é, confiando à natureza o espírito da racionalidade para encontrar um contentamento para a vida e abandonar a luta constante pela existência devedora, abandonar a angústia de se viver em prol de algum bem financeiro.
O âmago da questão Taoista tem suas raízes na sua própria tradição, é através da prática que alguém poderia então definir quais são os conceitos que lhe trariam o significado de Tao, e nesse enlevo latente, o Taoísmo passa a ser o caminho. O deleite desse caminho é a manifestação do absoluto. O Dào Dè Jīng obra tão eficaz, leve e ao mesmo tempo densa, compreende a filosofia taoista de tal maneira que se torna sua principal obra. O Dào ou Tao: só será o caminho quando alguém acredita na busca da sua essência e seguir seus ensinamentos, por isso que um caminho tornará ser um caminho quando nele alguém há de caminhar, é isso que Lăo Zĭ nos apresenta nessa grande atmosfera do pensamento chinês, o livro tem aproximadamente 5.500 palavras.
Tao será o Tao a partir do momento que você interiorizar a sua mente nas manifestações encontradas na pratica, afastando todas as outras coisas que te prendem a ilusão, coisas que te fazem acredita num tempo fugaz, em pessoas com procedimento ignóbil, insolente, pacóvio, totalmente contrarias aos princípios taoistas. De maneira sintética e universal O Dào Dè Jīng não apresenta uma limitação de espaço e tempo, ou seja, seus ensinamentos são validos para qualquer época e qualquer lugar. Por ser uma tradição ancestral não poderíamos especificar uma data de “fundação” ou mesmo colocar em sua história um determinador valor cientifico ou não que categoricamente entenderíamos como uma construção cultural de um povo em função de sua religião. O que se sabe é que O Dào Dè Jīng foi escrito aproximadamente no 5º século antes Cristo, ou seja, 2.500 anos antes da era atual, seus escritos, ensinamentos são um dos manuais fundamentais para o que poderíamos acreditar nos princípios filosóficos proporcionais ao desempenho humano. A hermenêutica pode nos dar certa aproximação teórica dos conceitos taoísta, mais nunca nos levara ao cerne de toda questão, à essência e a maturidade de seu curso. A prática é a iniciação de uma sincera interpretação, correta da filosofia taoísta. Antes de tudo deveríamos sair desse apego das coisas “terrenas”. É conhecendo a dor que poderei conhecer o contrario da dor, é através do que é belo que poderei identificar o horror ou o disforme como queira interpretá-la, é através da essência do que é bom que julgarei a noção do mal. Assim o fácil me apresentara o difícil e o alto me dará essa ideia do que é baixo. Como o antes que segue o anterior ambos em harmonia, o taoísmo é esse caminho afastado do perigo “mundano”, progressivamente te levará a assumir o papel de uma pessoa sensata, de uma sumidade no amor ao próximo e ao mundo.
Tao é um caminho que veio de um passado que não teve inicio e se estende para um futuro. (Cherng, 2000, p.13)
Muitos acreditam que o passado, já passou e obviamente não voltará. O retorno do que já foi pode ser identificado como saudades ou lembranças guardadas na memória ou no coração. Relembro os meus tempos de criança e nele vejo novamente tudo que passou, são historias que me transportam a vários lugares e épocas. No momento que tudo isso acontece tenho meu passado de volta, mesmo por questões de segundo, mas ele está, e eu estou nele. No taoísmo não é diferente, pois, a partir de suas meditações você retornará ao passado, isso pode acontecer, basta você concentrar-se nas lembranças que um dia te fez sorrir, que te fez chorar, ou até mesmo retornar ao encontro da tua iniciação, dos teus primeiros passos no tao, ai o passado, passar a ser o teu presente. Não importa o teu sofrimento, o nosso coração é que deve estar em contemplação com o tao, nunca deveremos fugir de nossas realidades, o mundo corre lá fora, e aqui você é um praticante taoísta, a tua vida não anda tão perfeita, não adianta se esconder dela, como muita gente que vive nesse mundo ilusório, nesse mundo temporário, dormindo para tentar fugir de tudo que acontece na vida, mas quando acorda vê que nada mudou. O Tao já é a tua mudança, não entenda isso como uma “metamorfose”, ou até mesmo como transição do que foi com o que é. Não! Não é desses elementos que tento transmitir nessas minhas elucubrações, o praticante taoísta jamais foge de sua realidade, simplesmente ele consegue seguir o curso ou o caminho diante de qualquer situação da vida. A longevidade taoísta pode ter um passado histórico, mas nunca devemos confundi-la com um passado estático, ou ate mesmo avoengo. A filosofia taoísta, é uma filosofia manente, não podemos programá-la, marca a sua hora para ser vivida, determinar o tempo ou mesmo espaço, que ela estará em mim. Isso nunca, até por que a filosofia taoísta esta incorporada na significação propicia ao absoluto, ou seja, a sua filosofia é a pratica, a pratica taoísta é o caminho, o caminho é a iniciação da minha filosofia, onde tudo é a maior realização do amor, do respeito e da fraternidade.
Não podendo ser separada, a filosofia sempre estará ligada ao mundo taoísta. Um caminho que nunca mais foi percorrido, será esquecido e se alguém nele quiser caminhar poderá se perder, não saberá retornar. Veja a grande necessidade de uma iniciação representada por um mestre, assim nunca ninguém ficara fora do seu lugar ou do seu caminho. O tao é o caminho de todo(s) o(s) tempo(s), passado(s), presente(s) e futuro(s).
quem conhece o outro é sábio
quem conhece a si mesmo é iluminado
quem vence o outro tem força
quem vence a si é forte
quem se contenta é rico
quem se força a andar tem querer
quem não perde seu lugar perdura
Quem morre sem se anular tem a vida
(Lăo Zĭ...........95 pag – 33 o livro)
Viver enredado no passado de culpa é querer estar na prisão da fatuidade, comungar com os seus inimigos, aqueles que te auxiliam a beber a cicuta. É conviver com pessoas belicosas que a cada momento te leva ao extremo das periculosidades da vida. Fazendo-te esquecer da tua própria liberdade, vestindo-lhe o escafandro dos imundos e te atirando no oceano da ilusão. Nossa vida fica mesmo ababelada diante dessas grandes circunstancias, mas sempre haverá uma saída. É como se alguém estivesse se sentido cheio e ao mesmo tempo vazio, sentindo um vazio nodoado, incapaz de uma transformação. No taoísmo esse vazio passará a ter uma grande significação totalmente alheia a todas as coisas que te fizeram sofrer. Justapondo cada momento da vida, por que nada poderá ser excluído de nossa realidade, o Tao será a pureza de vazio, o começo de um novo começo, o zero da iniciação da vida. O zero normalmente representa um número de negatividade, não um número de positividade, ou seja, o zero em um contexto capitalista ocidentalista, dependendo de sua posição torna-se algo vazio. Ao contrário do Taoísmo que tem como espírito do vazio à base de sua filosofia, estar vazio é ter o universo dentro de si. O vazio nessa visão filosófica é estar aberto para um preenchimento renovado de tudo que a natureza e o mundo têm a nos oferecer. Assim nos deparamos com uma das concepções contraria a esse mundo capitalista que temos o cheio como fartura de nossas vontades e necessidades, onde nunca nos saciaremos desse cheio, passando a ser uma “dádiva de um superego”, das nossas necessidades humanas. Todos nós cheios de tudo é a mesma coisa de não sobrar espaço para as novidades que nascem todos os dias. Voltar ao zero no taoísmo é encontrar o desejo pleno interior, entrar em contato com o gozo e com a existência e todas as linguagens. Aquele que encontra o “zero” através do vazio interior, entendera que tudo que pertencente ao mundo, pertence a ele também. É como um “casamento”, um elo, ou até um compromisso de muita responsabilidade e respeito.
o curso é um vazio
o uso nunca o replena
abismal !
parece o progenitor das dez mil coisas
abranda o cume
desfaz o emaranhado
harmoniza a luz
congloba o pó
profundo !
parece algo lá existir
eu não sei de quem é filho
afigura-se o anterior do ancestral
(Lăo Zĭ...........35 pag – 04 o livro)
A visão de Lăo Zĭ com o zero é um fator positivo que difere com vários conceitos filosóficos principalmente da Grécia antiga. Onde toda grande preocupação era saber se havia espaço nesse vazio, como o próprio Aristóteles afirmou que “aquilo que é vazio é nada... aquilo que nada é não poderia existir...”,[10] são com essas discursões que remotos de 443 A.C Aristóteles mostravam a ideia descritiva do vazio e do imóvel. Alguns eleatas afirmava a existência do zero, mas negavam o seu movimento.
Os atomistas eram defendidos por outros grandes filósofos que acreditava que os poros estavam presentes nos corpos, como o próprio Empédocles e até mesmo Epicuros que afirmou dizendo: “se não existisse aquilo que chamamos de vazio ou espaço ou natureza intangível, os corpos não teriam onde estar nem através do que se mover, como se vê que eles se movem”. (EPICUROS, La lettre d`Épicure, 40 – p. 79). Essa era a grande discussão filosófica de todos os tempos, enquanto que na china a discussão era na transição do ser e o vazio, com a dialética entre o ser e o não ser. Uma das chaves taoista é o próprio vazio que faz acreditar que o grande espaço contido neste vazio está totalmente repleto de Tao, esse vazio ou o zero será a umbralidade entre o que são realidade e o que é ilusão.
Para o taoísmo o importante não é chegar ao final do caminho, como uma competição que precisamos ganhar cruzando a linha de chegada, isso primeiro do que qualquer pessoa. Sendo assim ao ser mais rápido, você não perceberá todas as belezas que havia no caminho. Para o taoísmo o mais importante é o percurso que você fez durante o caminho, as conexões com o teu vazio, com tua consciência através das meditações. O vazio é à entrada do mundo subconsciente e das realizações filosóficas taoísta ao que você poderá ter de menos importante ao pensar numa visão distorcidada, enraizada por um pensamento capitalista e egoísta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUER, Historia de la filosofia china. Barcelona, Herder. 2008.
BLOFELD, John. O Portal da Sabedoria. [S.l.]: Editora Pensamento.
CHERNG, Wu Jyh. I Ching: A Alquimia dos Números. [S.l.]: Editora Mauad.
________, Wu Jyh. Iniciação ao Taoísmo. [S.l.]: Editora Mauad. vol. I.
________, Wu Jyh. Iniciação ao Taoísmo. [S.l.]: Editora Mauad. vol. II.
________, Wu Jyh. Tai Chi Chuan: A Alquimia dos Movimentos. [S.l.]: Editora Mauad.
________, Wu Jyh. Tao Te Ching: O Livro do Caminho e da Virtude de Lao Tse. [S.l.]: Editora Mauad. (Tradução direta do chinês para o português)
________, Wu Jyh; SCHWAIR, Líla. Dào: Em Sua Essência. [S.l.]: Editora Mauad.
GRANET, Marcel. O Pensamento Chinês. Rio de Janeiro. Contraponto. 1997.
LAO ZI. Dao De Jing / Laozi ; Tradução do chinês por Mario Bruno Sproviero. – São Paulo: Hedra, 2002.
LAI, Karyn L. Introdução à Filosofia Chinesa. São Paulo. Madras. 2009.
MARTINS, Roberto de A. Tratados Físicos de Blaise Pascal, in Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 2, v. 1, n. Especial, janeiro a dezembro de 1989, – UNICAMP Campinas, SP.
YU-LAN, Fung. A History of Chinese Philosophie. 1952-1953, 2 vols
WING-TSIT, Chan. História da filosofia chinesa. In MOORE, Charles (Org.) Filosofia: Oriente e Ocidente. São Paulo. Cultrix/Editora da Universidade de São Paulo. 1978, p. 39.
WALKER, Brian Browne. O I-ChingFácil. [S.l.]: Editora Cultrix.
[1] GRANET, Marcel. O Pensamento Chinês. Rio de Janeiro. Contraponto. 1997, p. 13.
[2] YU-LAN, Fung. A History of Chinese Philosophie. 1952-1953, 2 vols. ?
[3] WING-TSIT, Chan. História da filosofia chinesa. In MOORE, Charles (Org.) Filosofia: Oriente e Ocidente. São Paulo. Cultrix/Editora da Universidade de São Paulo. 1978, p. 39.
[4] LAI, Karyn L. Introdução à Filosofia Chinesa. São Paulo. Madras. 2009, p. 93.
[5] Lao-Tsé é situado tradicionalmente por volta de 570 a.C. Nas duas últimas décadas, a teoria de Wang Chung (1744-1794), de que Lao-Tsé e o Tao–Tê Ching pertenceram ao século IV a.C. foi ressuscitada e aceita por muito eruditos chineses e ocidentais. Entre os primeiros estão Lian Ch`i-ch`ao, Ku Chieh-Kang, FungYu-lan (The History of Chinese Philosophy; tradução de Bodde, p. 170 e segs.), Ch`ien Um, etc. Entre os últimos, Arthur Waley (The Way and Its power, 1934, p. 101-108), Homes H. Dubs (“The date and Circunstances of the Philosopher La-dz”, journal of the American oriental Society, vol. LXI, nº. 4, dezembro de 1941, p. 215-221; “The Identification of Some of the Lao-Dz”, ibid., vol. LXII, nº 4, dezembro de 1942, p. 300-304), etc. Embora o Dr. Hu Shih não afaste a possibilidade desta teoria, sente que as provas para justifica-la são insuficientes (“ A Criticismo f some Recent Methods Used in Dating Lao Tzŭ”, 1933, traduzido no Harvard jornal of Asiatic Studies, vol. II, n. os3 e 4, dezembro de 1937). (C.F Chan Wing-tsit, 1939, p. 50 História da Filosofia Chinesa em Filosofia: Oriente e Ocidente, Charles A. Moore).
[6] Cf. BAUER, p, 107-108 e a classificação elaborada por LAI, p. 97.
[7] GRANET, Marcel. O Pensamento Chinês, p. 191.
[8] CHERNG, Wu Jyh. Iniciação ao Taoísmo. Rio de Janeiro. Mauad X. 2006. Volume 2, p. 66.
[9] BAUER, p.
[10] C.F Melissos, fragmento 7 Diels, tirado do comentário de Aristóteles, 112, 6.1 - apud. KIRK, RAVEN & SCHOFIELD, The presocratic philosophers, p. 397.